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      News — Furões

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      O Furão e a sua educação

      O Furão e a sua educação

      Apesar de pesquisarmos imenso nos sítios certos, com informação fidedigna para conhecer estes animais, as suas características, temperamento e necessidades especiais, quando adquirimos o nosso primeiro furão, a primeira semana, o primeiro mês é uma verdadeira aventura…

      Um dos principais fatores que levam os “papás” e “mamãs” de primeira viagem a desesperar e muitos mesmo chegar a pensar em desistir e entregar os seus animais, são exatamente os fatores comportamentais dos furões.

      Mordidas até fazer sangue, dejetos pela gaiola toda… Afinal estas coisas não aparecem nos videos fofinhos do Youtube, nem nas imagens do Google que nos fazem derreter o coração, não é?…

      Quem quer ter um animal em que não consegue mexer?… Quem tem disponibilidade de passar o dia a limpar a jaula para não ter odores desagradáveis em casa?…

      Antes de mais, é importante refletir antes de adquirir o animal se realmente estamos dispostos a passar por isto e perder tempo a educar devidamente os nossos furões. Eles são inteligentes, sim, mas não são “programáveis” e não aprendem todos da mesma forma nem à mesma velocidade. A experiência do detentor conta muito, muitas pessoas acreditam que experiência com cães, gatos e outros animais é suficiente para saber lidar com um furão… Não é. Mesmo.

      O método retrógrado de “bater” ou castigar o animal de alguma forma não o fará aprender, pelo contrário, o uso de métodos aversivos está relacionado com o aumento das respostas de agressividade, o facto de usar o castigo positivo pode associar a presença do dono ao castigo e o animal começar a ter comportamentos indesejados na sua ausência.

      Como é que nós preferíamos ser ensinados? Que nos explicassem o que fazer, e nos recompensassem por fazer bem, ou que nos batessem sempre que fizéssemos mal?

      “Eu dou-lhe uns piparotes no nariz e ponho-o de castigo, este método é eficaz” Em primeiro lugar, o que significa o conceito de “eficaz”?

      Bom, para mim, e penso que podemos concordar neste ponto, “eficaz “ é algo que causa com sucesso o resultado inicialmente pretendido.

      Não pondo em causa o resultado que se obtém utilizando estes métodos, na maior parte das vezes usados com a melhor das intenções, na minha opinião o uso desses métodos tem uma taxa de sucesso baixíssima no treino dos nossos furões, digo isto não só pela minha experiência pessoal, mas também pelos diversos estudos efectuados sobre esta matéria. E, não só são pouco eficazes, como são até prejudiciais, tanto para o treino e modificação comportamental, como trazem todo um conjunto de dinâmicas indesejadas para a aprendizagem de comportamentos, bem como para a nossa relação com o animal, por motivos óbvios.

      Não devemos nunca bater nos nossos animais, ou castigá-los de forma alguma. Devemos recompensá-los pelos comportamentos que desejamos manter e ignorar os comportamentos que queremos excluir.

      Sabemos muito mais hoje em dia sobre a aprendizagem e desenvolvimento emocional dos animais, do que sabíamos há três décadas atrás, fruto dos estudos feitos nessa área, e esse conhecimento levou a uma verdadeira revolução nos métodos de ensino usados e que são comprovadamente transversais a todos os animais de companhia, nomeadamente os furões. Os novos métodos de treino através do reforço positivo, são muito mais eficazes com percentagens de sucesso muito maiores, são mais seguros quer para tutor quer para o animal, não lhes causam stress e têm tendência de fixar o comportamento durante muito mais tempo em comparação aos métodos aversivos.

      A partir do momento que temos este conhecimento, fica nas nossas mãos e consciência, que caminho queremos seguir e que tipo de dono/tutor queremos ser.

      Exemplo de R+: Oferecer algo que o animal gosta, incentivos como “Boa!” e “Lindo/a”, Festinhas, Guloseimas

       

      Exemplo de C+: Oferecer algo desagradável, desencorajar com “Não!”, “Feio/a!”, os ditos “piparotes” no nariz

       

       

      Autor: Diana Pinho

      Alimentação dos furões

      Alimentação dos furões

      Alimentar um furão não é como alimentar um cão ou um gato. Se o fizerem correctamente vão ter um companheiro saudável e feliz com menos probabilidade de doenças e contas veterinárias.
      Os furões são verdadeiros carnívoros, na natureza os seus parentes selvagens comem apenas presas inteiras.
      Precisam de uma dieta que tenha bastante proteína e gordura animal com muito poucos hidratos de carbono. Os furões não conseguem digerir fibras vegetais, não possuem o ceco no sistema digestivo, por isso ao contrário da maior parte dos nossos animais domésticos a fibra não os beneficia.
      A opção ideal é comerem diferentes carnes frescas e cruas, porque quando cozinhadas perdem valor nutricional e enzimas biologicamente activas sobrecarregando o pâncreas (Lewington 2007).
      O sistema digestivo do furão é também comparativamente muito mais pequeno, com uma digestão de apenas 3 a 4 horas (desde a boca até à produção de fezes). Isto quer dizer que a comida deve ser de fácil digestão.
      Em consequência, requerem alimentos que tenham uma alta concentração de gorduras (20%) e de proteínas (40% ou mais), ambos de origem animal, sendo o conteúdo de proteínas de maior relevância na hora de seleccionar a ração mais saudável para o nossos furão. O conteúdo de hidratos de carbono não deve superar 34% do total e quanto menos melhor.
      Há que ter cuidado ao seleccionar uma ração para o nosso furão, os 3 primeiros ingredientes devem ser de origem animal, não deve conter cereais e as fibras não devem passar os 3% já que os furões não conseguem digeri-la e isto causar gastroenterites. Não deve conter frutas nem vegetais, milho ou arroz.
      Uma ração de fraca qualidade, com ingredientes vegetais, leva o furão, a longo prazo, a desenvolver pelagem de fraca qualidade, pancreatite, insulinoma, cálculos urinários entre outros.

      Dieta Natural
      Quando falamos em dieta natural no furão, falamos na dieta que a espécie está adaptada para comer.
      Esta dieta é baseada unicamente na ingestão de produtos animais. Alimentação à base de carne, pele (com penas ou pelos), ossos, vísceras e ovos crus. Pode ser oferecida em forma de papa, pedaços inteiros ou presas inteiras. Atenção que quando decidimos dar apenas dieta natural ao furão temos que saber muito bem as quantidades e percentagens do que estamos a dar, pois se não dermos uma dieta equilibrada o animal vai ter problemas de deficiências de certos nutrientes. O ideal para muitas pessoas é fazer 50% ração, 50% dieta natural, garantindo assim que o furão está a receber todos os nutrientes que necessita com a ração com a vantagem acrescida de comer carne fresca.